Participaram da solenidade de inauguração da nova UPAT o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e os secretários estaduais da Saúde, Jorge Solla, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, e da Agricultura, Eduardo Salles.
Os insetos machos são criados em cativeiro, modificados e soltos para transmitir genes que acabam matando a prole. Ou seja, todos os descendentes gerados a partir do mosquito transgênico morrem antes de transmitir o vírus da dengue aos seres humanos.
“Um programa vital para o Estado da Bahia e nós vamos ajudar a Moscamed na expansão deste projeto, para que possamos chegar às zonas úmidas onde o problema é maior e cidade de médio e grande porte”, disse o secretario de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera.
Os testes realizados por cientistas com mosquitos transgênicos, incapazes de transmitir a doença, já mostram resultados promissores. Nos dois bairros de Juazeiro, onde foram iniciados, em fevereiro de 2011, foi constatado que cinco dias após a soltura dos mosquitos transgênicos pesquisadores recolheram cerca de 20% de ovos transgênicos.
Hoje, mais de 80% das larvas encontradas nas comunidades já não chegam à fase adulta. “Atualmente produzimos 500 mil machos por semana, com a nova unidade a produção passa a ser de quatro milhões semanais e vamos soltá-los largamente tanto aqui quanto em Jacobina, próxima cidade onde vamos trabalhar com as pesquisas”, destaca o diretor-presidente da Moscamed Brasil, Aldo Malavasi.
Projeto deve ser expandido
O empreendimento, construído com recursos do governo da Bahia, cerca de R$ 1,6 milhão, visa controlar a transmissão da doença. De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, após a fase de testes, o projeto será expandido. "Vamos trabalhar para levar esta tecnologia para municípios com níveis de infestação mais elevados, como Jacobina e Itabuna, onde vai ser possível analisar também em circunstância adequadas. É bom lembrar que estamos ainda em fase de pesquisa e não estamos com utilização rotineira da técnica”.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o controle da dengue requer ações combinadas. "O combate à dengue exige a combinação de ações, conscientização, controle do vetor e atenção à saúde. Esta é uma nova tecnologia, que pode vir a fazer parte das técnicas já utilizadas no controle da dengue e faz com que o Brasil ocupe espaço para não apenas produzir mosquito da dengue, mas outros tipos de insetos que transmitem doenças no país e no mundo”.
Unidade nova
A nova Unidade de Produção de Aedes Transgênico possui 720 m² distribuídos basicamente em nove áreas: uma área de produção com 450 m²; assepsia e vestiários femininos e masculinos; recepção; almoxarifado e área de separação com 10 pias.
Secom
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