Não há diferença entre gasolinas
refinada e formulada, diz especialista
Consumidor tem opção de pagar menos por um combustível da mesma qualidade, mas nem sempre é bem-informado sobre isso
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), todas as gasolinas produzidas no Brasil, como em todo o mundo, são formuladas, pois são misturas de hidrocarbonetos. Podem ser fabricadas diretamente nas refinarias de petróleo ou em formuladoras e centrais petroquímicas. "Em nosso país, contudo, criou-se um mito de que são diferentes e de que a chamada refinada seria melhor", alerta Rosângela Gomes, Química Responsável da Copape.
Essas informações incorretas, muitas vezes difundidas por postos de abastecimento, acabam desorientando e enganando os consumidores. "Como formuladora de gasolina, a Copape tem absoluta responsabilidade pela excelência de seus produtos, referendada, aliás, pelo controle de qualidade rigoroso existente nas distribuidoras de combustíveis, que impede a adulteração", explica Rosângela.
O que se chama de gasolina formulada no Brasil é a produzida fora das refinarias, mas sua qualidade é igual e pode até ser superior. Depende dos atributos e tipos de cada uma, como comum, aditivada ou premium. "Os consumidores têm uma alternativa de qualidade e preço mais baixo ao abastecerem seus veículos com gasolinas fabricadas por formuladora. Por que pagar mais caro? Todo combustível é formulado, seja de posto com bandeira ou não", pondera Rosângela.
A gasolina conhecida como formulada, independentemente de não ter sido fabricada numa refinaria, também é boa, desde que atenda à legislação e aos padrões de qualidade estabelecidos pela ANP. As adulterações de combustíveis não ocorrem nas refinarias, nas empresas formuladoras ou nas distribuidoras, mas sim em postos de abastecimento. "Por isso, o consumidor deve sempre dar preferência a postos idôneos e de sua confiança, nos quais a gasolina sempre terá qualidade, seja a de refinaria ou de formuladora", conclui Rosângela.
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Ricardo Viveiros & Associados — Oficina de Comunicação
Rosangela Sousa

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