Moradora do distrito de Macambira, no município de Casa Nova, região Norte da Bahia, a 690 km de Salvador, dona Maria Onete, 47 anos, era uma das quase seis milhões de pessoas no Brasil que não tinham um banheiro em sua própria residência. Ela mora numa casa pequena com cinco filhos e foi uma das 250 beneficiadas de um projeto desenvolvido pela Fundação Luís Eduardo Magalhães e Secretaria do Desenvolvimento Rural, que contemplará 24 famílias nesta primeira fase.
Diferentemente dos banheiros químicos, o módulo de sanitário sustentável é um sistema autônomo que garante um manejo higiênico e seguro. Ele funciona sem água, sem energia, sem produtos químicos e com manutenção semestral.
Por conta de um sistema especial de exaustão, os equipamentos fornecem conforto técnico e nenhum odor.
De acordo com o presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães, Rodrigo Hita, o sistema sanitário pode ser empregado em todas as regiões rurais de clima quente em condições áridas ou semi-áridas. “Para seu melhor funcionamento requer: baixa umidade, radiação solar intensa e altas taxas de evaporação.
Como funciona
Segundo a empresa JCR, desenvolvedora do projeto, que tem tecnologia alemã, as fezes e urina se convertem em resíduo seco, através de uma estufa, e torna-se fertilizante sem precisar de água.
“Esta tarefa pode ser executada com facilidade, segurança e de forma higiênica por uma só pessoa, sem necessidade de equipamentos especiais. O manejo do resíduo seco e estabilizado não causa nenhum impacto negativo para o meio-ambiente”, assegura João Garcez, diretor da empresa JCR.
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